Hoje vou falar daquele vazio que todo ser humano sente de vez em quando, que parece nunca ter fim, que parece não mais nos deixar. Desesperante como uma asfixia, num filme qualquer da Sandra Bullock.
Hoje a rua estava vazia
E no vazio cabem muitas coisas
Cabem espaços e devaneios
Dores e volteios
No vazio cabe um imenso amor
Tão confuso que se confunde com dor
Mas que nada mais é do uma flor
Esperando aquele sol voltar
O que é o vazio?
Talvez seja ele o imenso mar
Que o capitou se confrontou em navegar
Um poema do "poetairmão" Rabib Floriano Antonio.