Bem vindo às Terras de Salém. Onde a Magia nunca tem fim.

sábado, 27 de julho de 2013

Solidão



Hoje sinto demais a solidão que tira a minha a paz.
Tão algoz que nada satisfaz.
Nem mesmo a lembrança de cada momento quando sorrimos.
E nem quando olhamos o firmamento.
Solidão, que diz Osvaldo, "a gente jura que não merecia".
Solidão de tocar aquela cama vazia.
Quando se desperta no amanhecer.
Solidão que te faz sonhar.
Mas que te faz sentir morrer.
Solidão que gera um vazio no lençol frio.
Solidão que não se merecia...
Solidão que nem na lágrima cabia...
O relógio de parede não para por um segundo.
Quero fazer girar ao contrário o mundo.
E aproveitar todo o tempo que perdi.
E sentir aquele amor todo que senti.
Mas por ti apenas, apenas por ti.
Solidão que por vezes me enlouquece.
Cada batida do coração diz “esquece”.
E joga logo pro alto todas as convenções.
Bota de lado as situações.
Que impedem seu jardim de florescer.
Acorda de manhã e vai pro Sol.
Estende na grama da vida seu lençol.

Deita nele, e vive plenamente o teu viver!

terça-feira, 9 de julho de 2013

A alma de Raquel

Hoje, no dia em que ela nasceu, minha irmã bruxa de alma límpida como um rio cristalino, eu cantei e bebi com os Deuses e Deusas do Amor, da Amizade e da Sabedoria, toda a alegria de tê-la comigo em mais uma de nossas existências! Vida longa a ti! E que o Amor seja sempre tua estrada! 

Quando as portas finalmente se abriram e eu pude contemplar as centenas de milhares de livros que flutuavam no ar, com suas palavras que saltavam das páginas negras em cor dourada e fúcsia, e o cheiro de incenso inundava todo o ambiente, eu senti as mãos de Raquel tocarem as minhas, e num passeio pelas letras daquele mundo, eu a levei. Senti que seus olhos brilhavam diante da sabedoria eterna que vagava no ar da sala e que ela podia absorver essa sabedoria pelas íris, que se tornavam cada vez mais furta-cor. Sua alma transparente agora cintilava em brilhos que ofuscavam aqueles que estavam lá fora, e na parede central da antessala do templo que agora atravessávamos, refletidas no vitral multicolorido, eu li para ela as palavras que escrevi com meu pensamento.


Raquel – num dia de sol e chuva nasceu.
Brincou, cresceu.
Amou, sofreu, lutou, perdeu...
Libertou, venceu.
Raquel – edifício em construção...
O mundo todo na palma da mão...
Amiga, irmã, poetisa, perfume de maçã que eterniza a doçura da vida.
Ah, a vida. A vida por ti Raquel eu daria. Mas há tanta vida dentro de ti, que vida ainda me sobraria. Mesmo que mil vezes morresse. E ressemeada, replantada, florescesse.
És para todos, mas muito mais para mim. És Sol de verão e de inverno. És alva e carmim.
És a certeza da volta.  E quando pro mundo voltamos, prontos para o Amor estamos.
A ti, Raquel, o universo brindou com o maior tesouro real .

Teu coração é de ouro. E tua alma Leal!!!