Que despenca no túnel mágico do Tempo
Eu caí aqui
Nesse século de costumes estranhos
Onde os olhares não se olham mais
Onde grandes monstros de metais
Passam velozes uns pelos outros
Zunidos
Sons indecifráveis
Ruídos
Lá longe ouço uma flauta
E minha alma se enche de Paz
O cheiro do campo ainda trago impresso na alma
As cores das frutas, a música que enchia toda a vila
De uma harmonia interminável
A feira, com seus mercadores de poções e tecidos
Os tenho aqui gravado em meu peito
Sonho ou realidade?
Não sei
Sei que a esse lugar não pertenço
Não me dou a ele
Não me convenço
De que em algum mercado
Perdido no Tempo e no Espaço
Não possa haver uma porta
Um túnel mágico de Alice
Onde eu também possa despencar de volta