No fundo de um mar revolto
Eu mergulhei sem pensar
Tsunamis
Maremotos
Netuno a me fisgar
Ondas batem em meu rosto
Não consigo me salvar!
Vejo sereias encantadas
A rir de meu pesar
Me debato, luto muito!
Não vou me entregar!
Sinto tentáculos em meu corpo
Monstros a me pegar
Corais me ferem a pele
Meu sangue tinge o alto-mar
Nado, respiro,
Busco fôlego
Volto a enxergar
Debaixo d’água turva
A tempestade a me caçar
Nessa luta interminável
Minha contra o mar
Sinto as forças me deixando
Vejo o fim se aproximar
Mas, num segundo abro os olhos
Me vejo acordar
Em meu quarto de estrelas
Luz da lua a me banhar
Numa noite-tempestade
Doce vento a me soprar
Num sonho-realidade
Em tua boca
A me afogar...
Essa poesia tira nosso fôlego... devolva-o...rsrsrs
ResponderExcluirBelíssima.... belissima...belíssima...
A poesia e o poeta é como a caçador para a caça...
Aquiles.
Mais fodástico que uma tempestade de Shakespeare!!!
ResponderExcluirNos lábios do amado mesmo em pesares com deboches alheios, olhares contrários, acabamos por afogar nosso eu.
ResponderExcluirLinda composição!