Bem vindo às Terras de Salém. Onde a Magia nunca tem fim.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Tempestade


No fundo de um mar revolto
Eu mergulhei sem pensar
Tsunamis
Maremotos
Netuno a me fisgar
Ondas batem em meu rosto
Não consigo me salvar!
Vejo sereias encantadas
A rir de meu pesar
Me debato, luto muito!
Não vou me entregar!
Sinto tentáculos em meu corpo
Monstros a me pegar
Corais me ferem a pele
Meu sangue tinge o alto-mar
Nado, respiro,
Busco fôlego
Volto a enxergar
Debaixo d’água turva
A tempestade a me caçar
Nessa luta interminável
Minha contra o mar
Sinto as forças me deixando
Vejo o fim se aproximar
Mas, num segundo abro os olhos
Me vejo acordar
Em meu quarto de estrelas
Luz da lua a me banhar
Numa noite-tempestade
Doce vento a me soprar
Num sonho-realidade
Em tua boca
A me afogar...

3 comentários:

  1. Essa poesia tira nosso fôlego... devolva-o...rsrsrs

    Belíssima.... belissima...belíssima...

    A poesia e o poeta é como a caçador para a caça...

    Aquiles.

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  2. Mais fodástico que uma tempestade de Shakespeare!!!

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  3. Nos lábios do amado mesmo em pesares com deboches alheios, olhares contrários, acabamos por afogar nosso eu.
    Linda composição!

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