Bem vindo às Terras de Salém. Onde a Magia nunca tem fim.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Primeiro Soneto (ou Soneto do Quarto de Dormir)


Os olhos míopes ao cerrar, se cerram juntos
O que procuro é o que não vejo neste tempo
Todo dia a ferir-me os próprios punhos
Todo dia a matar-me o sentimento

O lobo uiva para a Lua o seu lamento
E não sonha o seu sonho mais profundo
Fera livre em verdes pastos deste mundo
De repente, num deserto, o sofrimento

Assola-me o escuro véu da noite
As sombras desmoronam sobre mim
Doloroso medo é meu açoite

Voltando os olhos para ver o que há no fim
Contemplo-me no quarto do pernoite
E me olho no espelho que há em mim

4 comentários:

  1. Nhoi! Que lindo. Parabéns!
    Raizza

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  2. Cíbila, sempre a admirei pelo talento musical e depois que tive a oportunidade de conhecê-la através do Alexandre, pude admirá-la ainda mais. E sinceramente, essa admiração não se esgota, principalmente agora que pude ler o seu blog!

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  3. Obrigada, minha linda! Me sinto muito feliz e honrada com suas palavras de carinho!

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