Quando a dor pesar sobre teus ombros
E o corte da espada for por demais profundo
Estanca o sangue, e sorri
Estás sozinho no mundo
Se a noite não der lugar ao dia
E a escuridão deixar-te moribundo
O caminho, com a luz do olho, alumia
Estás sozinho no mundo
Quando o abandono se sobressair ao amor
E a vida perecer de solo infecundo
Rega a terra com tuas lágrimas
Estás sozinho no mundo
Se por fim as forças perder
E a morte esmagar-te os ossos com seu corpo rotundo
Larga a pele na lama a apodrecer
Estás sozinho no mundo
Quando enfim descobrires tua Força
E que do centro de todo saber és oriundo
Ergue os olhos para a frente e caminha
Não estás sozinho no mundo