Bem vindo às Terras de Salém. Onde a Magia nunca tem fim.

domingo, 26 de maio de 2013

O que eu também não entendo ou os fragmentos de uma vida quase inteira




Um olhar frio me restou
Quantas vezes acreditei?
Umas mil quem sabe
Mil mais tentarei
O relógio bate horas vazias
Seu violoncelo não me toca mais
Carros passam e eu não vejo
O frio
A noite
Estrelas pingam cintilantes
Suas lágrimas cadentes
A lua já se foi
Mutante
In Tecnicolor...
Desligo
Seu sorriso some
A dor consome
Eu não posso
Não consigo
Corro aqui só pra dizer
Que o casaco não me esquenta mais
Pinta no muro ali em frente
Tudo o que a crueldade desmente
Todos os meus que tais
Na pressa das palavras
Tropecei caí quebrei
E elas não me levantam mais



2 comentários:

  1. Uau!!! Uau!!! UAU!!!
    Fodástico poema! Belíssimo!!! Trouxeste um calor triste aos meus olhos de inverno!
    Mais uma vez, UAU!!!

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  2. Obrigada, meu caríssimo Poetamigo!!!

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