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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Soneto da morte ao luar


Dói-me no peito todas as dores deste mundo.
A vida esvai-se lenta e dolorida por minh’alma.
Nenhum sorriso me acalenta ou traz –me a calma.
Nenhum bálsamo cura-me o corpo nauseabundo.

Negra noite eterna se faz presente em meu viver.
Silencio e solidão são de mim os companheiros.
Somente alguns olhares passam por mim ligeiros.
E expressam pranto e compaixão pelo meu ser.

Abandonei-me à própria vida, auxiliando minha morte.
Poupei-lhe o tempo eterno de um pesar.
Mas ao contrário não sou um pobre, tenho sorte.

Morrerei ainda esta noite, lenta e suave morte.
A morte gentil e fremitante,
Daqueles que morrem sorrindo ao luar.


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