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segunda-feira, 25 de março de 2013

Balada do Amor Inexistente






Ah, não chores pelo desamor alheio!
Cala no peito esse anseio
De ver concretizada a proteção
Não nasceste para ter suave brisa em teu leito
Tempestade te escolheu como discípulo perfeito
Vieste ao mundo a sofrer
Amargura e traição
Seca o pranto e segue em frente
A estrada é longa e por ti aguarda
Há bons amigos de jornada
Não reclames desamparo por então
Agora vês que nada neste mundo é encaixe certo
Mantém teus olhos e o peito bem aberto
Sentirás o amor que vem de outros lados
O que do berço te faltou, não por cuidados
Tens em ti por natureza
Carregas n'alma grande beleza
No brilho dos olhos a certeza
De que não há no mundo só frio e escuridão
Segue em Paz por teu caminho
E saibas que não estás sozinho
Tens de todos o maior tesouro
Mais certo que o amanhã vindouro
Mais vasto que a Imensidão
Tens a Fé inabalável
O Amor maior imutável
Que transborda de teu coração!

2 comentários:

  1. Belíssima balada! Os autores da "Balada de amor inabalável" ficariam abalados diante desse poema fodástico!!! Ritmo excelente e lirismo à flor da pele!

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  2. Adorei, a sensação que tive foi muito semelhante a que tive ao ler a trilogia de Tolkien. Uma exaltação ou louvor à amizade, que é um das formas de amar mais profundas que tenho o privilégio de compartilhar com poucos, mas suficiente para ser mais que pleno.

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