Bem vindo às Terras de Salém. Onde a Magia nunca tem fim.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Como nascem os planetas



No começo é o Nada.
A escuridão.
Um ponto de luz se materializa no espaço vazio.
Um outro ponto de luz também surge de repente.
E se olham na imensidão.
E se atraem.
E começam juntos a bailar no espaço sideral.
A dança cósmica de seu nascimento.
E se tocam.
E se encantam.
E se amam.
E se misturam um ao outro numa efervescência galáctica.
E uma forte pressão começa a ser sentida.
As estrelas param de girar por um segundo.
Um segundo transformado em eternidade.
O Universo implode.
E os pontos de luz explodem.
Juntos.
E de seus incontáveis micro pontos de luz.
Girando no nada e na elipse invisível.
Onde o Sol queima e atrai.
Nasce um planeta.
Dessa explosão de luz e cor.
O que se separa, une.
O que se une, consolida.
Oceanos acordam.
Continentes se movimentam.
Todos os seres respiram na superfície.
E sob a sombra de um carvalho.
Deitados na relva úmida.
Ele e ela estão abraçados.
E descansam de sua criação.

5 comentários:

  1. Uau!!! Gostei muito, muito!!! Fodástico é pouco para esse poema! Deu aquela inveja boa de querer ter sido o criador de tamanha obra-prima!

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  2. É de uma sensibilidade aliada a um conhecimento amplo!
    Parabéns, minha flor!

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  3. Que é explicação científica diante disso? Poeira cósmica, respondo. Amei astronomicamente falando e poeticamente sentindo. bjs

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  4. Merece um Haydn, "A Criação", como trilha sonora.

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oiLMyKITeKA

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